Ligações externas
Evidências
Que está em andamento um aquecimento generalizado do planeta é fato comprovado por várias evidências concretas, e reconhecido como
inequívoco pelo consenso dos climatologistas. As evidências são recolhidas através de estações meteorológicas, registros de
paleoclima,
batitermógrafos,
satélites, entre outros métodos de medição. Elas incluem:
- Mudança na ocorrência geográfica de muitas espécies animais e vegetais de climas mais quentes em direção aos pólos, ou a altitudes mais elevadas;[1] [7] [123] [124]
- O adiantamento da ocorrência de eventos associados à primavera, como as cheias de rios e lagos decorrentes de degelo, brotamento de plantas e migrações de animais.[7]
Esses dados dão provas materiais seguras de que o clima está realmente esquentando.
Distribuição geográfica
O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme, o que era previsto em teoria já desde o trabalho seminal de Arrhenius em 1896.
[65] Os modelos climáticos esperavam que as
regiões polares fossem as mais afetadas,
[7] [127] que os continentes aqueceriam mais do que os oceanos, e que o Hemisfério Norte aqueceria mais que o Sul. O Hemisfério Norte tem muito mais terras firmes do que o Sul, que absorvem mais calor do que o mar.
[119] [124] [128] Os registros confirmam a previsão e indicam que a região próxima do
Ártico aumentou suas temperaturas duas vezes mais rápido do que a média mundial nos últimos 100 anos.
[7] Algumas partes do Ártico já se aqueceram de 4 a 5ºC desde 1950, enquanto a média mundial elevou-se menos de 1ºC em todo o século XX.
[129] Projeções teóricas esperam que ele continue a experimentar os maiores índices de aquecimento.
[124] [129] [129]
A causa mais importante para essa diferença regional é a redução da cobertura perene de neve e gelo, já que eles, com sua brancura, têm grande capacidade de irradiação do calor recebido do Sol de volta para o espaço (
albedo), mas também influem mudanças na cobertura de nuvens e alterações na circulação marítima. Todos esses efeitos podem ser potencializados pela grande estabilidade da baixa
troposfera sobre o Ártico (a chamada
inversão ártica), que tende a concentrar o calor junto à superfície, embora o real papel da inversão seja disputado.
[124] [129] [130] [131] [132] Um estudo de 2012 revelou que o derretimento acelerado do gelo na Groelândia está associado a modificações nas
correntes de jato na alta atmosfera, que geram sistemas de bloqueio e aumentam o calor superficial, um fenômeno que não foi considerado nas avaliações do IPCC 4. Isso indica também a possibilidade de existirem outros elementos adicionais desconhecidos que influem na regulação do clima e podem potencializar o aquecimento global.
[133] [134][135] O mesmo sistema pode estar sendo formado sobre Alasca, que vem enfrentando extremos recordes de temperatura, grandes incêndios florestais e derretimento do
permafrost subterrâneo.
[135] [136]
Uma rápida elevação na temperatura também é observada no sul do globo em trechos da
Antártida, especialmente no centro-oeste e na
Península Antártica, embora nestas regiões o fenômeno seja muito menos compreendido e muito mais polêmico pela menor disponibilidade de dados confiáveis e por estudos que trazem conclusões conflitantes. A causa do menor aquecimento observado no continente antártico é incerta, mas foi atribuída a um aumento na potência dos ventos, originada por sua vez por alterações na
camada de ozônio.
[137] [138] [138] [139] [140]
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